domingo, agosto 7

Retirado do livro: Do desejo

Que canto há de cantar o que perdura?
A sombra, o sonho, o labirinto, o caos
A vertigem de ser, a asa, o grito.
Que mitos, meu amor, entre os lençóis:
O que tu pensas gozo é tão finito
E o que pensas amor é muito mais.
Como cobrir-te de pássaros e plumas
E ao mesmo tempo te dizer adeus
Porque imperfeito és carne e perecível

E o que eu desejo é luz e imaterial.

Que canto há de cantar o indefinível?
O toque sem tocar, o olhar sem ver
A alma, amor, entrelaçada dos indescritíveis.
Como te amar, sem nunca merecer?

3 comentários:

Ludmilla Cardoso de Oliveira disse...

Não, eu falei de mudanças acho que só por falar, pq estudei um pouco disso na aula e me interessei, encherguei por um outro lado sabe... beijooooooooocas

Ludmilla Cardoso de Oliveira disse...

agora que eu fui ler o post, muito bom, mais eu não entendi nada, acho que vou ler de novo amanha pqe minha cabeça tá pra lá de analfabeta hoje devido a tanta dor!!
beijo

Kathlen disse...

Nossa! isso é tão... indescritível (embora eu tenha entendido à minha maneira). São coisas assim de alcançar o infinito!!! almas assim realmente como hão de amar?

Acho que gostei da autora. Mais uma em minha lista.

Bjus!